Até o início da Idade Média, a produção de cerveja era uma atividade exclusimente caseira, de responsabilidade das esposas e dirigida ao consumo doméstico, já que fazia parte da dieta da família, principalmente no desjejum.
Era a bebida preferida, por sua disponibilidade e seu baixo custo - bem mais barata que o vinho. Mas a cerveja produzida nessa época tinha muito pouco em comum com a bebida que tomamos hoje.
Era a bebida preferida, por sua disponibilidade e seu baixo custo - bem mais barata que o vinho. Mas a cerveja produzida nessa época tinha muito pouco em comum com a bebida que tomamos hoje.
No período medieval, além de ser uma necessidade nutricional a cerveja era, às vezes, usada como remédio para o que a ela eram misturadas cascas, raízes, especiarias como tomilho, pimenta, e ervas em geral.
Também era consumida em festas, como inebriante e refrescante, sendo, não raras vezes, uma alternativa para a água, que nem sempre era potável.
As primeiras iniciativas de produção de cerveja em maior escala aconteceram nos mosteiros, a partir do século VI.
Nessa época, os monges irlandeses Columbano e Galo fundaram, pela Europa, diversos mosteiros que tinham amplas instalações para a fabricação da cerveja.
Os mais famosos são da Abadia de Sankt Gallen, na Suíça, e a Abadia de Bobbio, na Itália, na qual o escritor Umberto Eco se inspirou para escrever o romance O nome da rosa.